Postagens do presidente Jair Bolsonaro estão causando alvoroço nas redes sociais
O presidente Jair Bolsonaro voltou a causar polêmica nas redes sociais na manhã desta quarta-feira (6). Um dia depois de postar um vídeo com conteúdo obsceno em seu perfil, o capitão da reseva voltou ao Twitter para perguntar aos seus seguidores o que seria ‘golden shower’, um dos atos performados no vídeo divulgado pelo chefe de estado no dia anterior.
A nova publicação de Bolsonaro
gerou repercurssão imediata nas redes sociais. Em meio a críticas e pessoas falando para o presidente “ir trabalhar”, internautas defendendo o capitão da reserva por “mostrar a verdade sobre o Carnaval” e até pedidos de impeachment por uma suposta quebra de decoro, alguns usuários do Twitter abusaram da criatividade na hora da resposta. Confira algumas das mais criativas:
Jair Bolsonaro publica vídeo com conteúdo pornográfico no Twitter e pode ser denunciado por quebra de decoro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou nesta terça-feira (5) um vídeo em sua conta oficial do Twitter, que contém conteúdo pornográfico. As imagens mostram dois homens dançando em cima de um ponto de táxi, em um bloco de rua no Carnaval de São Paulo. Em um dado momento, um dos foliões coloca o dedo no próprio ânus. Mais tarde, esse mesmo homem se abaixa para o outro urinar na sua cabeça.
As imagens chocaram tanto os apoiadores de Jair Bolsonaro quanto aqueles que se declaram como oposição ao governo. Isso porque o Twitter do presidente possui mais de 3,45 milhões de seguidores, incluindo menores de idade, e a publicação pode ser vista sem restrições.
“Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no Carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões (sic)”, escreveu o presidente. A publicação foi feita ontem às 15h08 e o vídeo foi gravado no desfile do Blocu , em São Paulo, na última segunda-feira (4).
Nesta terça, o assunto amanheceu sendo o mais comentado na rede social. A hashtag # ImpeachmentBolsonaro está no topo dos Trending Topics (TTs) do Twitter desde as primeiras horas do dia, seguida porém pela hashtag # BolsonaroTemRazão .
O termo usado na campeã de publicações veio à tona porque muito internautas viram motivo para alegar que, nessa publicação de Bolsonaro
, houve quebra de decoro – uma das razões que podem levar um político a ser julgado por crime contra a probidade na administração.
Proposta trata de previdência complementar, seguro de vida e aposentadoria programada
O Projeto de Lei 5503/19 autoriza os participantes e assistidos de planos de previdência complementar a optar pelo regime de tributação (progressivo ou regressivo) na ocasião da obtenção do benefício ou do resgate dos valores acumulados. Já aprovado no Senado, o texto tramita agora na Câmara dos Deputados.
A nova regra valerá para valores acumulados em planos operados por entidade de previdência complementar, por sociedade seguradora ou em fundo de aposentadoria programada individual (Fapi).
De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a proposição tem por objetivo facilitar a tomada de decisão do participante de plano de previdência complementar em relação à escolha pelo regime progressivo ou regressivo de tributação de sua renda previdenciária.
Hoje o estabelecido é que a escolha tem que ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente ao do ingresso no plano. A regra consta na Lei 11.053, de 2004.
Nova escolha Para os participantes que já fizeram a opção, a proposta permite nova escolha até o momento da obtenção do benefício ou da requisição do primeiro resgate feita após a da futura lei.
A proposta também autoriza que os assistidos ou representantes legais exerçam essa escolha em situações especiais, como no caso de falecimento do participante.
A escolha do regime de tributação se aplica também aos segurados de planos de seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência.
Tramitação O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
O PDT entrou com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para proibir a publicação e compartilhamento de um vídeo que tenta ligar o candidato Ciro Gomes a episódios de violência doméstica contra mulheres.
De acordo com o documento produzido pelo partido, um perfil no Instagram postou uma montagem em que o ex-governador do Ceará está dançando uma marchinha de Carnaval. Na sequência, aparece uma letra que insinua que Ciro agride mulheres.
“Vou começar a bater em mulher, vou começar a bater em mulher”, diz a canção. A tentativa de associá-lo a esse tipo de crime não é uma novidade.
“Não é difícil perceber que a intenção do representado em veicular a propaganda antecipada negativa objeto desta representação eleitoral não é outra, senão a de imputar ao senhor Ciro Gomes a pecha de agressor de mulheres, em descompasso com a própria realidade factual”, disse a defesa dele.
Em 2018, a ex-esposa do candidato, Patrícia Pillar, afirmou publicamente que os rumores de que teria sido violentada pelo ex-marido não eram verdadeiras.
Esse tipo de boato surgiu em 2002, quando Gomes afirmou que o “papel principal” da atriz “era dormir com ele”. No ano passado, ele chegou a dizer que a piada tinha sido de muito “mau gosto”.
“Há quase 20 anos, fiz uma piada de mau gosto com Patrícia Pillar, na época minha companheira, me desculpei publicamente, e vida que segue. Menos para meus adversários que não param de acrescentar fake news a esse episódio”, declarou o presidenciável na ocasião.
Algumas horas após a 2ª Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmar, em sessão nesta terça-feira, a condenação que obriga procuradores da Operação Lava-Jato a reembolsar cerca de R$ 2,8 milhões em gastos com diárias e passagens , o ex-procurador Deltan Dallagnol foi ao Twitter rebater acusações feitas pelo senador Renan Calheiros (MDB – AL). Na postagem, publicada antes do início do julgamento, o emedebista critica Dallagnol, que busca se candidatar a deputado federal pelo Podemos, ao chama-lo de “ficha suja” e “inelegível”.
A farra das diárias da Lava Jato, comandada por Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot, será julgada. Prejuízo de 2,6 mi. Deltan foi condenado por mim no CNMP e foi sentenciado a me indenizar e também ao @Lulaoficial . É ficha suja, inelegível.
Em tweet, o ex-procurador afirma ter sido condenado por combater a corrupção, enquanto, segundo ele, “certos políticos saem impunes”. Dallagnol criticou a ação de ministros na condenação e disse não estar inelegível.
Os ministros-políticos-delatados atropelaram 14 manifestações técnicas de 5 instituições que falaram que tudo foi regular e, ainda que fosse irregular, não seria da minha responsabilidade. E não, a condenação não me torna inelegível. Mas a verdade pra velha política não importa.
Além de Dallagnol, foram condenados o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, responsável por autorizar a criação da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba e por autorizar os deslocamentos de procuradores de outros estados para atuarem lá e João Vicente Beraldo Romão, então procurador-chefe da Procuradoria da República do Paraná.