Bloco de Carnaval no Rio de Janeiro tem referências a caso Queiroz, Damares e Michelle Bolsonaro
As investigações envolvendo as movimentações financeiras realizadas pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz
, viraram fantasias entre os foliões nos blocos de Carnaval. Além do caso Queiroz, as declarações polêmicas da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também foram personagens da festa de rua em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.
Em imagem compartilhada pelo ex-deputado do PSOL Chico Alencar, é possível ver referências aos processos do caso Queiroz
, às supostas candidatas laranjas usadas pelo PSL durante a campanha eleitoral e às declarações feitas por Damares
em que dizia que “viu Jesus se aproximando do pé de goiabas” e que “menino veste azul e menina veste rosa!”.
Junto com a foto, Alencar ainda ironizou os casos envolvendo o governo Bolsonaro: “Com tanta notícia triste, ainda não me animei a ir (a pé!) ao Carmelitas, no meu bairro de Santa Teresa, Rio. Mas já soube que o ‘véu’ de ‘padres’ e ‘padras’, ‘freiras’ e ‘freiros’ da bateria é rosa e azul, tudo misturado, indiscriminado. Carnavalizemos as idiotices do poder!”.
A postagem foi compartilhada pelos internautas e dividiu opiniões entre aqueles que acharam as fantasias bem-humoradas e as denominaram de “dossiês da família Bolsonaro” e aqueles que criticaram a escolha e relembraram fantasias envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Operação Lava Jato, que condenou o petista já em dois processos.
Fabrício Queiroz foi assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro durante seu trabalho na Alerj
As investigações começaram quando o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transferências bancárias e depósitos feitos por oitos funcionários que prestavam serviço a Flávio Bolsonaro
na Assembleia Legislativa (Alerj).
Os valores suspeitos identificados giravam em torno de R$ 1,2 milhão – entre os quais, uma compensação de um cheque de R$ 24 mil pago à primeira-dama. O ex-assessor parlamentar não explicou, porém, porque recebeu os depósitos de outros assessores e ex-funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro em sua conta e nem a origem do dinheiro. Limitou-se a dizer que vai esclarecer o assunto ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
Na tarde deste domingo (7), o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi vaiado e muito criticado na churrascaria Laço de Ouro, em São Paulo. Em vídeo que tem circulado nas redes sociais, o chefe do executivo federal está saindo do local, enquanto várias pessoas gritam “fora”.
Nas imagens é possível identificar Bolsonaro ao lado do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, e do ex-secretário de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten. Os três estavam sendo protegidos por seguranças.
O presidente da República foi cercado por clientes da churrascaria, que o chamavam de “vagabundo” e pediam para ele deixar o estabelecimento.
Confira o vídeo:
🇧🇷 Presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, é expulso de churrascaria em São Paulo. Ele estava acompanhado do empresário Luciano Hang, dono da Havan. pic.twitter.com/dR6K3J1q98
Não é a primeira vez que o presidente acompanha um jogo da equipe palmeirense. Em 2018, poucos dias após vencer as eleições, ele acompanhou a entrega da taça aos jogadores do Palmeiras e comemorou o título, já que torce para o time palestrino.
Neste domingo (7), o candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) publicou um vídeo da sua esposa, a produtora cultural Giselle Bezerra, em que ela rebate críticas que são feitas ao ex-governador do Ceará. Na opinião dela, o presidenciável não é uma pessoa “destemperada”, mas “indignada” com a situação do Brasil.
Nas imagens, Giselle enche o marido de elogios e diz que a maior virtude dele não é a “inteligência”, mas “o respeito que ele tem pelas pessoas”. Bezerra ainda afirma que a polícia é cercada de “sujeira e humilhação”, só que Ciro tem um perfil “conciliado” e tem “conhecimento” do país.
“Ciro é um conciliador. Acho que ninguém conhece o Brasil como o Ciro. Eu acho que o Ciro tem um respeito pelo povo que é incomparável. Sim, ele é inteligente, mas [essa] não é a principal qualidade dele. Para mim, o que ele tem de melhor para ser presidente é o respeito que tem pelas pessoas. Ele respeita as pessoas, e o que eu vejo os outros [candidatos] fazendo é um desrespeito absurdo, dentro da própria política, é rasteira, é sujeira, é humilhação, é enojante”, comentou.
Assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), Gomes tem visado o eleitor feminino e Giselle será uma das suas cartadas para atrair as mulheres para apoiar o seu projeto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito para interlocutores que quer lotar o ato que fará em São Paulo no próximo dia 18. Seu objetivo é agitar a militância e fazer com que todos do abracem a campanha do candidato ao governo Fernando Haddad (PT).
Lula reconhece que seu aliado é muito popular no estado, tanto que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de votos, superando Rodrigo Garcia (PSDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). Porém, ele acredita que, para vencer, será necessário enorme empenho da militância.
Não é segredo para ninguém que o maior sonho do PT é comandar pela primeira vez o São Paulo, já que a agremiação nasceu no estado. A única vez que o partido ficou próximo do Palácio dos Bandeirantes foi em 2002, quando José Genoino perdeu no segundo turno ao enfrentar Geraldo Alckmin.
Além disso, o ex-presidente quer demonstrar força popular e acredita que os atos são uma grande oportunidade. Não por acaso, após São Paulo, ele estará no Rio de Janeiro e Minas Gerais, os três maiores colégios eleitorais do país e que concentram 41% dos eleitores.