Van da marca chinesa tem como maiores diferenciais o motor elétrico, bem como atributos de carros urbanos
A gama elétrica da JAC ganha mais um novo membro, para servir ao trabalho. Acompanhamos o lançamento do novo E-JV5.5 e pudemos conferir as primeiras impressões. Apesar de mais caro (R$ 314.900) do que os concorrentes a combustão — muitos deles, das marcas que compõem o grupo Stellantis — notamos atributos diferenciados também.
O interior e a motorização elétrica são os dois principais aspectos. Ao contrário de outras vans — que, por natureza, têm proposta utilitária — o novo JAC traz bancos com boa ergonomia e acabamento, além de painel com três tonalidades, bem como diferentes texturas e linhas. Isso sem falar da conectividade, que se assemelha aos carros de passeio da marca.
Guilherme Menezes/ iG Carros
Na traseira, o destaque vai para a porta traseira, sem falar da porta de correr
Entre os equipamentos, encontramos central multimídia de 10,25 polegadas (com conectividade MirrorLink e pacote Google), câmera de ré, airbags, ar-condicionado, acabamento de black piano no console, volante de três raios com comandos, além de computador de bordo digital e descanso de braço individual para os assentos.
Quando migramos para as especificações técnicas, tem capacidade de carga para 805 kg e capacidade para 5,5 metros cúbicos de carga (5500 litros), conta com motor de 204 cv com torque de 30 kgfm.
O modelo ainda conta com uma bateria de 50 kWh, que confere uma autonomia de até 300 km com uma carga. Segundo a fabricante, em uma carga lenta é possível carregá-la por completo em 6h40 minutos, já numa carga rápida este tempo cai para 1 hora.
Interessante é conduzir um modelo elétrico dessa categoria. Normalmente, os demais são equipados com motor turbodiesel e são “recheados” de torque. Quando o turbo sai da zona de lag, a resposta do acelerador vem de uma vez. Como JAC, elétrico, isso não acontece. A progressividade é seu ponto positivo. Mesmo carregado, se comporta como um “grande carrinho de golf”.
Os bancos também são aconchegantes, algo que não ocorre com alguns modeos do segmento. A multimídia também é uma qualidade a parte. Percebemos que, eventualmente, a interface dá uma “titubeada” quando a operamos, mas nada que afete o manuseio.
Segundo o próprio representante e presidente da JAC no Brasil , Sérgio Habib, o empresário ou o profissional pessoa física que pensar em adquirí-la, já pode considerar um “número mágico” para concluir se vale a pena pagar mais pela JAC do que o que se cobra pelas suas rivais.
Ao comparar os gastos com consumo de combustível (das demais), ante o de energia da van chinesa, passa a compensar o gasto adicional da aquisição do veículo se, e somente se, a pessoa rodar mais de 160 km na cidade. Isso quando a empresa não é “amarrada” com o cumprimento de metas ambientais, que as obriguem escolher o carro elétrico a qualquer custo.
Ficha Técnica
Preço: a partir de R$ 314.900
Motor: elétrico
Potência e torque: 204 cv e 30 kgfm, instantâneos
Transmissão: Automática (frente + ré)
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / Feixe de molas (traseira)
Freios: Discos
Pneus: 195/70 R15LT
Dimensões: 5,12 m (comprimento) / 1,90 m (largura) / 1,77 m (altura), 3,08 m (entre-eixos)
Nova geração do Toyota Yaris fabricada na Tailândia, mas deverá ficar longe das ruas brasileiras
A Toyota revela na Tailândia o novo Yaris Ativ que por lá já está na quarta geração. Visualmente, o sedã compacto lembra bastante o Corolla. Na dianteira, uma grande abertura cobre a maior parte do para-choque, ladeada por dois faróis agressivos que se conectam através do acabamento.
Já a parte lateral revela traços mais “musculosos” remetendo à esportividade e ao mesmo tempo certo ar de sofisticação. Já na traseira adota uma postura mais esportiva com lanternas traseiras angulares e uma silhueta mais aerodinâmica, mais próxima da carroceria fastback.
Por falar em esportividade, além das rodas com visual agressivo de aro 16 de série, o Yaris Ativ conta com uma série de complementos mais esportivos como parte do pacote opcional Presto, incluindo extensões de para-choque e soleira lateral, além de um enorme aerofólio.
O carro que em alguns mercados recebe o nome de Vios é baseado na Daihatsu New Global Architecture (DNGA ), ao contrário do hatchback Yaris de especificação da UE, que fica na plataforma TNGA-B.
Dessa maneira, o carro é um pouco maior que a geração anterior , medindo 4.425 mm de comprimento, 1.740 mm de largura e 1.480 mm de altura. A maior diferença é a distância entre eixos de 2.620 mm que é mais longa em 70 mm em relação ao modelo antigo.
Sob o capô, o Toyota permaneceu com o motor de quatro cilindros, de 1,2 litro naturalmente aspirado que produz 93 cv de potência e 11,21 kgfm de torque . E no sistema de transmissão conta com uma caixa automática CVT, enviando potência para o eixo dianteiro.
Por dentro, o design é bastante moderno e conta com materiais de melhor qualidade para o segmento. A tela sensível ao toque de infoentretenimento independente de 9 polegadas é compatível com todos os recursos de conectividade , juntamente com um painel de instrumentos semidigital de 7 polegadas atrás do novo volante com muitos botões integrados.
O novo Toyota Yaris também tem entradas USB, ar condicionado automático com saídas de ar para todos os passageiros (dianteiros e traseiros), iluminação ambiente de 64 cores, sistema de som Pioneer de seis alto-falantes e divisores de espaço para bagagem no porta-malas.
Além disso, não poderia faltar o Toyota Safety Sense com muitos ADAS, como controle de cruzeiro adaptativo, alerta de tráfego traseiro traseiro e monitoramento de ponto cego.
O Toyota Yaris Ativ já está disponível na Tailândia com preços que variam entre 539.000 baht (R$ 78.047) e 689.000 baht (R$ 99.767), dependendo do acabamento. O lançamento em outros mercados asiáticos onde adotará a placa de identificação Vios provavelmente ocorrerá nos próximos meses.
No Brasil
Por aqui, a linha Yaris foi lançada em 2018 nas configurações hatch e sedã. No entanto, essa geração atual do modelo existe desde 2013 na Tailândia e, sendo assim, acaba de passar por uma série de mudanças mais significativas.
No mercado brasileiro, a linha Yaris ganhou apenas uma leve reestilização em janeiro deste ano. Mas há rumores de que a Toyota não deverá apostar em uma nova atualização do modelo no Brasil, onde tudo indica que um novo SUV compacto será o escolhido para ser o modelo de entrada da marca no país.
Meyers Manx 2.0 Electric não traz mais estrutura de Fusca e pode acelerar de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos
A conversão de veículos clássicos para a mobilidade elétrica ainda é cercada de controvérsia, há apoiadores, que defendem que em alguns casos é a única forma de manter esses veículos rodando, enquanto há quem acredite que descaracteriza o carro.
O Meyers Manx 2.0 Electric é uma releitura do Buggy original da década de 60, mas alinhado às novas demandas por um veículo elétrico.
O modelo é desenhado por Freeman Thomas, que também foi responsável pelo buggy original , e apresenta visual muito similar ao modelo da década de 60.
Originalmente, o Dune Buggy era fabricado a partir do chassis de Volkswagen Fusca , com uma carroceria de fibra de vidro, mas a releitura não tem nenhuma conexão com a empresa alemã. Além disso, a Meyer Manx não revelou detalhes do material utilizado na fabricação da carroceria.
O que se sabe é que o buggy será equipado com baterias de 20 ou 40 kWh, suficientes para autonomias de 241 e 483 km respectivamente. A motorização dependerá do pacote de baterias. A opção de 40 kWh oferece dois motores elétricos posicionados na traseira do veículo, suficientes para ir de 0 a 100 km/h 4,5 segundos.
O Buggy original tem como principal característica o baixo peso , e na nova versão não é diferente, irá pesar entre 680 e 750 kg, dependendo do tamanho das baterias, que são o que mais acrescenta peso em veículos elétricos.
A potência máxima será de 204 cv e o torque de 33,14 kgfm será entregue de forma instantânea, com baterias de 20 kWh a potência e torque serão menores.
O modelo contará com freios a disco nas quatro rodas, freio de estacionamento elétrico, direção elétrica, limpador de parabrisa e até freios regenerativos, para recarregar as baterias.
A Meyer Manx ainda afirma que irá disponibilizar atualizações para o modelo, e serão baseadas nas demandas, sugestões e reclamações que os primeiros compradores do modelo terão feito para a companhia.
A produção está programada para iniciar em 2023, com 50 modelos sendo fabricados por ano, e a partir daí aumentar a capacidade produtiva em 2024.
Os preços do novo modelo elétrico não foram revelados, mas o modelo estará exposto no Monterey Car Week, que acontece no fim de agosto na Califórnia (EUA), e estará disponível para reservas no evento.
As 1.401 unidades importadas associadas à entidade responderam por apenas 0,82% do mercado no Brasil
As onze marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 3.726 unidades (1.401 importadas e 2.325 nacionais), anotaram em julho último queda em suas vendas de 14,2% ante junho de 2022.
Segundo a entidade, isso representa a comercialização de 4.345 unidades no mês de julho deste ano. Comparado ao mesmo período do ano de 2021, a redução é de 49,6%: 3.726 unidades contra 7.397 veículos.
Na importação, foram 1.401 vendas (+13,9% ante as 1.230 unidades de junho de 2022 e redução de 45,2% ante julho de 2021); e na produção nacional – com 2.325 (-25,4% ante as 3.115 do mês anterior e redução de -52% em relação a julho de 2021 (4.842).
Com esse desempenho de julho, as marcas anotaram no acumulado do ano 32.294 unidades licenciadas, 22,9% inferior às vendas dos sete primeiros meses do ano passado. Se considerado o acumulado de janeiro a julho, as associadas à Abeifa respondem por 3,16%: 32.294 unidades ante o mercado interno brasileiro de 1.020.245 veículos.
Quanto às participações, em julho último, com 3.726 unidadeslicenciadas (importados + produção nacional), as marcas associadas responderam por apenas 2,2% do mercado total de autos e comerciais leves ( 169.093 unidades ).