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Açúcar lidera as exportações da indústria brasileira em 2023

por Revista Oeste - Agronegocio
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Agronegócio

Faturamento com os embarques cresceram 34%

Artur Piva

Açúcar
Caminhão descarregando açúcar | Foto: Rodrigo Leal/Appa

A produção de açúcar e melaço tem liderado a pauta de exportações da indústria de transformação do Brasil em 2023. De janeiro a outubro deste ano, o país faturou US$ 11,7 bilhões com esse segmento.

O açúcar responde por 8% de todo o faturamento da indústria de transformação brasileira com as exportações entre janeiro e outubro deste ano. Trata-se da maior fatia com os embarques desse segmento.

Comparando com o mesmo período do ano anterior, a cifra arrecadada no acumulado de 2023 cresceu 34%, de acordo com os dados do governo federal. Atualmente, o Brasil é o maior exportador desse produto no planeta.

Exportação de açúcar do Brasil

A produção é intimamente ligada com o desenvolvimento do país desde que os portugueses atracaram no território nacional, nos idos de 1500. A partir do primeiro embarque, no século 16, esse item sempre se manteve entre os principais na pauta das exportações do país. Em 2023, o Brasil deve exportar 32 milhões de toneladas de açúcar, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Indústria nacional hoje

A produção nacional ocorre principalmente usando a cana-de-açúcar com matéria-prima. Da planta se extrai o caldo com o qual se faz o produto.

São Paulo se destaca no plantio. Por volta de 50% das lavouras da cultura ficam no Estado. Na segunda posição aparece Minas Gerais (11%). No top 5 também estão Goiás (12%), Minas Gerais (11%) e Mato Grosso do Sul (8%).

De acordo com as projeções da Companhia Nacional de Alimentos (Conab), a produção de açúcar da safra em curso deve fechar em 41 milhões de toneladas — o volume representa um crescimento 11% para a indústria.

São Paulo deve responder por 60% de toda a produção, conforme os dados da Conab. Na segunda posição aparece Minas Gerais (12%), seguida no top 5 por Goiás (6,5%), Paraná (6%) e Mato Grosso do Sul (4,5%).

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