O Karate Combat realizou a edição 42 no último fim de semana, na República Dominicana. Os três brasileiros em ação no card saíram vitoriosos: Luiz Rocha manteve o cinturão dos leves (até 68kg), Sthefanie Oliveira se tornou a primeira campeã da história da organização e Bruno Assis voltou para a coluna dos vencedores, após duas derrotas consecutivas.
Na trilogia que desempatou a rivalidade contra Edgars Skrivers (Letônia), Rocha começou mais preciso. O lutador potiguar dominou a distância apostando em socos no corpo e potentes chutes médios como base ofensiva para angariar vantagens. Skrivers manteve o calculismo de sempre até o terceiro round, quando passou a apostar pesado em derrubar o brasileiro e tentar o ground and pound. A fórmula desgastou o brasileiro nas duas últimas parciais, mas não foi suficiente para tirar a vitória de Luiz Rocha no Karate Combat, que agora computa duas defesas de cinturão.
“A energia do local foi sensacional e imprescindível para manter o ouro no Brasil. Nem quero descansar muito. Prefiro continuar a fazer história. Já fiz algumas propostas para a organização, e logo estarei no pit (arena de luta) novamente”, afirmou Rocha.
Na disputa peso-palha feminino (até 52.2kg), que definiu a primeira campeã da história da organização, Sthefanie Oliveira foi impecável taticamente. A mistura de movimentação, jabs e chutes baixos praticamente anulou o jogo da oponente durante os cinco rounds. Logo no primeiro, a adversária Christina Kavakopoulou já estava com o rosto desfigurado frente aos golpes da brasileira. A fórmula se manteve inalterada até o final, e a sólida vitória foi consolidada pela atleta cearense.
Já Bruno Assis foi o terceiro brasileiro a se apresentar no Karate Combat, onde enfrentou o vietnamita Tim Ha. O paulista dominou ações durante todo primeiro round, mas acabou levando dois fortes cruzados nos instantes finais e, por muito pouco, não acabou nocauteado. Nas parciais seguintes, Assis mostrou grande poder de recuperação, aproveitando o cansaço do adversário para abusar do volume de golpes e garantir a vitória.

Sthefanie Oliveira foi impecável taticamente e fez história (Foto: Divulgação)
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Yago Rédua
Fã de esporte, o jornalismo sempre foi algo que me moveu e despertou a minha paixão. Em 2016, concretizei esse sonho quando me formei pela FACHA. A profissão me permitiu conhecer pessoas e lugares, além de bater papo com grandes ídolos. Na TATAME, entrei como estagiário, passei pela função de repórter e, atualmente, sou o coordenador de conteúdo do site e também do TATAME Play.