Suspeito foi preso anteriormente. Porém, foi solto pela Justiça para responder em liberdade. Dessa vez, foi preso por coagir testemunhas
O pai investigado pelo estupro de vulnerável contra a filha de 8 anos foi preso preventivamente neste domingo pela Delegacia de Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. O crime teria ocorrido durante o período de férias escolares, quando a criança ficou com o pai na fazenda onde ele trabalhava, na zona rural do município.
As investigações da polícia mostraram que ele estava coagindo testemunhas para dificultar a elucidação do caso. Segundo a Polícia Civil, o inquérito policial já tem mais de 150 páginas de evidências técnicas e testemunhais contra o investigado e será remetido à Justiça na próxima semana, com o pedido de depoimento especial da vítima.
A Justiça acatou os argumentos da Polícia Civil e determinou a prisão preventiva do suspeito na noite de sexta-feira (29).
Essa já é a segunda vez que o suspeito fica preso. O suspeito foi preso anteriormente, na última quarta-feira (27). A primeira prisão foi decorrente de mandado de prisão foi decretado em agosto. Na quinta, o investigado foi colocado em liberdade diante da revogação da prisão preventiva pela Justiça.
Entretanto, com as novas provas apresentadas pela Polícia Civil, demonstrando que o pai tem coagido testemunhas no curso da investigação, causando temor em quem deponha, foi decretada a prisão preventiva novamente.
No inquérito policial foram anexados relatório do Conselho Tutelar, ata da escola da criança apontando a mudança de comportamento, inclusive relatando que a vítima não queria entrar de férias. Outro relatório apontou que a vítima apresenta baixo rendimento escolar, agressividade, cria enfermidades psicossomáticas e tem desconforto em certos locais.
O laudo pericial de conjunção carnal da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso) confirmou o estupro.
As investigações mostraram que a criança sofreu anteriormente outros abusos sexuais do pai, quando ele a buscava para passar alguns dias em sua companhia. Entretanto, o investigado a ameaçava para que ela não o denunciasse.
A investigação começou a partir da denúncia da escola onde a criança estuda. A menina apresentou mudança no comportamento, o que chamou atenção de uma professora.
Antes das férias escolares, a criança relatou que não queria entrar de férias, provavelmente porque passaria o período com o pai.
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