POLÍCIA
Tiago Araújo, de 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, de 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, de 20 anos e Clemilton Barros Paixão, de 20 anos, desapareceram no dia 2 de maio de 2021
Publicado em
6 de novembro de 2023
GERAL
Foto: Polícia Civil
A Polícia Civil realiza uma operação, nesta segunda-feira (6), na região do Bairro Osmar Cabral, em Cuiabá, para localizar os corpos dos quatro jovens vítimas de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver. Tiago Araújo, de 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, de 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, de 20 anos e Clemilton Barros Paixão, de 20 anos, desapareceram no dia 2 de maio de 2021. Eles eram do Maranhão e foram mortos a mando de uma facção criminosa.
Segundo a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações que dão sequência a Operação Kalypto, deflagrada em janeiro deste ano, também visa cumpriu de ordens judiciais contra os integrantes da organização que assassinou os maranhenses.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Caio Fernando Alvares de Albuquerque, a operação pretende cumprir um mandado de busca na região para continuar investigando onde estão os corpos das vítimas e encontrar mais evidências.
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Vítimas se mudaram para a capital em busca de trabalho. — Foto: Polícia Civil
Equipes da DHPP, da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), com apoio do Corpo de Bombeiros, utilizaram maquinários nas escavações em uma área onde há probabilidade de os corpos terem sido enterrados.
O inquérito policial que investigou a execução dos jovens foi concluído em fevereiro de 2023 com o indiciamento de oito investigados pelos crimes de sequestros e homicídios qualificados, ocultação de cadáver e integração de organização criminosa. Além disso, uma pessoa também foi indiciada pelo crime de falso testemunho.
Operação Kalypto
No dia 24 de janeiro deste ano, durante a Operação Kalýpto, a Polícia Civil cumpriu 18 mandados de prisão e de busca e apreensão, contra integrantes de uma facção criminosa, que são investigados pelo sequestro, homicídio e ocultação de cadáver de quatro jovens que desapareceram no dia 02 de maio de 2021, em Cuiabá.
Segundo a polícia, a operação é coordenada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp) de Cuiabá, e investiga um grupo criminoso que determinou um “tribunal do crime” porque julgaram que as quatro vítimas pertenciam a outra facção e, desta forma, resolveram assassinar os jovens – dois irmãos, um cunhado e um amigo.
Desaparecimento
Segundo a polícia, os quatro desapareceram há quase dois anos, de um conjunto de quitinetes onde moravam, no Bairro Jardim Renascer, na capital. Tiago e Geraldo eram irmãos, Clemilton era cunhado deles, e Paulo era amigo dos três.
No dia seguinte, familiares de duas vítimas procuraram a Polícia Civil e registraram um boletim pelo desaparecimento. Quatro dias após o desaparecimento, a equipe recebeu informações de que um morador do Jardim Renascer estaria envolvido no desaparecimento das vítimas.
Mortes
A investigação da DHPP apurou que as vítimas foram decapitadas, tiveram dedos amputados e, um do dos homens, foi atingido por um disparo no peito. Outras duas foram mortas com tiros na nuca.
Os suspeitos devem responder por homicídio triplamente qualificado – impossibilidade de defesa, motivo torpe e meio cruel – além de ocultação de cadáver, sequestro e integração de organização criminosa.
A DHPP realizou buscas para descobrir a localização dos corpos das vítimas, que até o momento estão desaparecidos.
“Ao se tratar de crimes praticados por integrantes de organização criminosa, a busca do maior e melhor suporte informativo é necessária para esclarecer quem são os autores e como agiram, assim como localizar os corpos”, destacou o delegado Caio Fernando.
GERAL
Motoristas de ônibus entram em greve após atraso de salários e benefícios em Cuiabá
Publicados
22 segundos atrás
em
6 de novembro de 2023
Foto: Reprodução
Motoristas da empresa de transporte coletivo Caribus entraram em greve, na manhã desta segunda-feira (6), como forma de protesto, devido ao atraso de salários e benefícios. A empresa presta serviço na região do Centro Político Administrativo (CPA), Pedra 90 e Osmar Cabral, em Cuiabá.
Usuários que dependem das linhas administradas pela empresa na capital formaram grandes filas nos pontos de parada devido à falta do transporte.
A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) informou, em nota, que o motivo do descontentamento dos funcionários é com a empresa e não com a prefeitura. O órgão disse que não aceitará que haja prejuízo aos usuários e que vai buscar o restabelecimento dos serviços prestados à população o mais rápido possível.
Em nota, a empresa Caribus informou que o atraso no pagamento dos benefícios está diretamente relacionado à falta de repasses adequados por parte da Prefeitura de Cuiabá e que a administração municipal possui obrigações contratuais relacionadas a esses repasses. Segundo a empresa, a equipe está tentando um diálogo com a administração municipal e outras autoridades para resolver esse impasse financeiro por meio de negociações.
“Pedimos desculpas à população de Cuiabá pelo transtorno causado pela falta de transporte público neste 6 de novembro. Reconhecemos justa a paralisação e estamos fazendo esforços para encontrar uma solução. A Caribus reconhece a legítima insatisfação dos funcionários e esclarece que o atraso no pagamento dos benefícios está diretamente relacionado à falta de repasses adequados por parte da Prefeitura de Cuiabá”, diz.
O presidente do sindicato da baixada cuiabana, Edval Luiz, disse que todos os ônibus da empresa estão parados e sem previsão de retorno.
“Vem acontecendo constantemente nessa empresa atrasos de benefícios e salários. O sindicato já notificou a empresa e a gente não vai aceitar mais essa situação. Hoje, em forma de protesto, a empresa amanheceu parada e estamos aguardando uma posição da diretoria para quitar essa situação com os trabalhadores”, disse.
De acordo com o Sindicato, os motoristas só retornarão ao trabalho quando os valores forem pagos.