O Santander vai leiloar 79 imóveis com desconto de até 62%. Os lotes poderão ser arrematados até 8 de agosto, com lances que variam entre R$ 31,3 mil e R$ 1,8 milhão. As unidades podem ser avaliadas na loja da Sold Leilões, na plataforma Superbid.
São casas, apartamentos, salas comerciais, galpões e terrenos localizados em 11 estados: Bahia (4), Goiás (4), Minas Gerais (12), Paraná (5), Paraíba (3), Pará (3), Pernambuco (9), Rio Grande do Sul (8), Rio de Janeiro (16), Sergipe (4) e São Paulo (15).
O Sudeste concentra a maior parte dos lotes, com 43 unidades. No Rio de Janeiro (RJ), um apartamento com 203 m² recebe lances a partir de R$ 932,2 mil (35% abaixo do valor de avaliação). Em Macaé (RJ), a partir de 143,5 mil é possível arrematar uma casa com 124 m² (53% de deságio). Em São Gonçalo (RJ), uma casa com 95 m² recebe lances a partir de 92,4 mil (50% abaixo do valor de avaliação).
Já em São Paulo (SP), um apartamento com 45 m² está disponível a partir de R$ 95,7 mil (42% abaixo do valor de avaliação). A partir de R$ 471,9 mil é possível arrematar uma casa com 136 m² (34% de deságio). Em Araraquara (SP), uma casa com 275 m² está à venda a partir de R$ 173,2 mil (40% abaixo do valor de avaliação).
Para os que desejam investir em imóveis comerciais, Niterói (RJ) e Porto Alegre (RS), oferecem opções a partir de R$ 75 mil (36% de deságio) e R$ 495 mil (49% de deságio), respectivamente. Entre as opções de galpões logísticos, em Catalão (GO), uma unidade com 360 m² está à venda a partir de R$ 264,8 mil (47% de deságio).
Todos os imóveis possuem os débitos de condomínio e IPTU quitados até a data do leilão. O Santander oferece facilidades de pagamento que variam conforme o tipo do imóvel. Para os residenciais, há financiamento de até 80% da propriedade em até 420 meses; para salas comerciais, o financiamento é em até 360 meses. Lotes e terrenos devem ser adquiridos exclusivamente à vista.
O edital e informações dos eventos estão disponíveis nos links de cada leilão ou no portal do Santander ou pelo portal .
O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou o BNDES durante uma palestra nesta quinta-feira (18) ao falar sobre o uso de recursos públicos para melhorar o país. Guedes disse que o banco deveria reduzir o bônus distribuído a seus servidores e pagar o que deve à União.
Dados do Ministério da Economia mostram que o BNDES pagou em média, em 2021, cerca de R$ 108 mil aos empregados. Foi o maior valor declarado entre as empresas públicas com Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Por outro lado, o banco tem uma dívida em torno de R$ 100 bilhões com o Tesouro Nacional. Segundo o ministro, a instituição convenceu o Tribunal de Contas da União (TCU) a postergar o pagamento.
“O BNDES convenceu o TCU que era um risco devolver mais dinheiro para a União e que ela melhor pagar lá na frente. Se o BNDES deu um bônus maior, tem que pagar a União”, afirmou o ministro da Economia.
Guedes disse que o Brasil está melhor do que outros países e tem todas as condições de atrair investimentos de empresas estrangeiras em áreas como petróleo e gás, alimentos e energia. Ele afirmou que, somando o resultado do leilão de aeroportos desta quinta-feira, o Brasil deverá receber em torno de R$ 900 bilhões nos próximos anos.
“As democracias liberais não confiam mais nos regimes totalitários. A Alemanha não quer mais depender da Rússia. Alemanha e França têm planos de investir no Nordeste brasileiro. Nos próximos quatro anos, vamos dobrar de 10% para 20% a oferta de energia eólica e de 5% para 10% a energia solar.”
Guedes defendeu maior tributação para mais ricos e garantiu reforma tributária na pauta do governo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, embora o governo tenha perdido o ‘prazo’, a reforma tributária ainda está em pauta do governo. A declaração foi dada nesta quinta-feira (18) em um evento promovido pelo BTG Pactual.
Em tom eleitoral, Guedes afirmou que a redução de tributos com o aumento na arrecadação é uma medida que contribui para a simplificação tributária. Para o ministro, a tramitação da reforma em tributos não pode perder a “janela de oportunidade”.
“Os passos não são retráteis, você não vai andar para trás”, afirmou.
Guedes ainda voltou a defender a tributação de lucros e dividendos, medida que causou mal-estar com o mercado financeiro. Segundo do chefe da pasta econômica, a iniciativa é necessária para aumentar a margem de isenção do Imposto de Renda (IR).
Paulo Guedes aproveitou para defender o aumento da tributação para mais ricos. O ministro propôs a junção de políticas sociais, gestão de capital público e investimento privado para simplificar a impostos.
“A base de arrecadação aumenta e essa massa de arrecadação maior paga a transferência de renda”, declarou.
Fundo árabe ofereceu R$ 900 milhões para controlar restaurantes do Buger King no Brasil
O Conselho Administrativo da Zamp, empresa que gerencia o Burger King no Brasil, recomendou a recusa da oferta do fundo árabe Mubadala Capital para venda das operações do restaurante no país. Segundo a Zamp, a oferta foi abaixo do que apurado por sua consultoria financeira.
A Mubadala Capital ofereceu cerca de R$ 938 milhões para comprar 45,1% das ações da rede de restaurantes. O valor é correspondente a R$ 7,55 por ação.
Após a proposta, a Zamp contratou o banco BTG Pactual para analisar o valor proposto pela Mubadala. Segundo a consultoria, a ação da empresa varia entre R$ 9,96 a R$ 13,47.
“Os acionistas devem avaliar, em sua tomada de decisão, as credenciais do potencial novo acionista controlador, sua estratégia de atuação e a oportunidade de liquidez”, afirma o documento entregue a empresa.
“Haverá uma redução relevante na liquidez das ações de emissão. Não sendo possível precisar o impacto dessa redução de liquidez”, completa o documento.
Os acionistas da Zamp devem se reunir no dia 15 de setembro na B3, em São Paulo, para decidir se aceitarão ou não a proposta do fundo árabe. A expectativa é que o quadro acionário siga a recomendação do Conselho de Administração.
Atualmente, a Mubadala Capital conta com 4,9% do controle da Zamp. Se o acordo for concretizado, o fundo assumirá 50% do controle da rede de restaurantes.
“Os interesses do potencial novo atual acionista controlador podem ser conflitantes com os interesses dos demais acionistas”, ressaltou o conselho.